Consolidada como celeiro de pesquisas e inovações tecnológicas, a feira de tecnologia e negócios AgroBrasília 2023 teve a participação de instituições pioneiras no desenvolvimento do agronegócio. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) compareceu com os pré-lançamentos de cultivares como feijão, aveias e plantas de cobertura e com um curso sobre degustação de café com especialistas e instrutores do Instituto credenciados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

 “O IDR-Paraná tem foco no apoio à agricultura familiar tanto na pesquisa de produtos que apresentem potencial produtivo, resistência a pragas e doenças, quanto na proteção de solos, assim como na transferência destes materiais ao maior número possível de agricultores”, salientou o presidente do instituto, Natalino Avance de Souza. “Eventos como o AgroBrasília, que privilegiam o componente tecnológico, se configuram como opções para trabalhar estas alternativas”.

O Instituto apresentou variedades de sementes para cultivo que prometem incrementar a produção agrícola no Centro-Oeste. “Por isso o esforço do IDR em se fazer presente e somos gratos pela oportunidade proporcionada pela coordenação do evento”, completou Souza, que também preside a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer).

O estande do instituto contou com a presença de técnicos e especialistas. “Apresentamos as novidades em sementes e tecnologias para os visitantes da feira que sempre ficam atentos e fazem questão de passear entre as cultivares plantadas”, comentou o técnico Horácio Juliatto.

Dentro das variedades de grãos, o IDR-Paraná apresentou dois lançamentos de 2023, as cultivares de feijão IPR Águia e IPR Cardeal. Ambas despertaram interesse nos setores produtivos, agricultores e consumidores que prezam pela qualidade dos novos grãos.

“É uma oportunidade para os agricultores da região do cerrado brasileiro conhecer de perto o desempenho agronômico das cultivares de feijão na região”, afirmou Vânia Moda Cirino, diretora de pesquisa do IDR-Paraná.

O IPR Águia, do grupo comercial carioca, se destaca pela alta tolerância ao escurecimento dos grãos e possui porte ereto que facilita a colheita. Seu tempo de cozimento é de 22 minutos com a capacidade de produzir um caldo mais grosso e saboroso, explica o agrônomo José Neto. “É uma excelente opção para os produtores rurais que buscam melhorar a qualidade e produtividade de seus cultivos de feijão”, disse.

Para Jair Vendrusculo, coordenador de negócios e serviços do IDR-Paraná a presença do Instituto na feira e na região está fortalecida “Percebemos essa força aqui na região pela participação dos parceiros Marambaia Sementes, JHS Sementes e Sementes Aliança”, afirma.

A importância da participação e da contribuição do Instituto na feira também foi ressaltada pelo presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner “O IDR-Paraná, assim como a Embrapa, são instituições muito importantes para nós, instituições que trouxeram inovações e que sempre tem apresentado melhorias ou algo interessante para o produtor”, disse.

 “Do antigo Iapar já conhecíamos as diversas variedades de feijão que se chamavam Iapar Graúna, Iapar Campos Gerais, entre outros. É uma tradição que se mantém no IDR-Paraná. Para nós é muito importante manter esse espaço do IDR-Paraná para continuar trazendo cultivares novas porque são muito bem aceitas aqui na região Centro Oeste”, completou Brenner.

Maria Helena Marçal